Saturday, December 21, 2002

E eu que pensava que os filmes do Michael Haneke não podiam ser mais estranhos que "O Sétimo Continente" ... estou a ficar surpreso com "A Pianista". A dissecação de Michael deixou de estar na imagem e na semântica do extremo da sensação de isolamento (uma contaminação de frieza em todo e qualquer sentimento inocente) para passar a estar no mais íntimo da sexualidade, do desejo, da frustração e na sua contextualização um pouco (impensada?) numa realidade muito restringidora e projectada pela ânsia de perfecionismo.

Links:
http://www.ecrannoir.fr/real/monde/haneke.htm
http://www.sadomasoquista.hpg.ig.com.br/definicao.html