As meninas da electrónica soft, dos riffs loopados, dos loops riffados, e, ocasionalmente, da música de cozinhar estão de volta.
"Still Night, Still Light", talvez um título a antever as noites cheias de luz que se podem apreciar nas latitudes mais a Norte por estas alturas de equinócio solar.
"Still Night, Still Light" não vem decepcionar quem já gostou dos álbuns anteriores. Trás novamente composições de dois coros simultâneos, o das teclas e o das vozes. Os temas continuam também a oscilar entre uma felicidade contida mas bem vincada e uma nostalgia permanente. Alguns temas são mais naturais e soam mais acústicos que nunca, é disso exemplo a doce e curta "Take me as I am".
Em "Tell Me" começam com um intro longo, instrumental, minimal, que cresce para ter um ritmo electrónico e para um refrão melódico. Igualmente de forma progressiva é introduzida a voz que narra uma utopia. Fá-lo com uma cadência em espiral que prepara um final em crescendo instrumental: muito agradável.
Os longos intros repetem-se noutros temas: "The Last One" e "Trace a Line", mas nestes casos com uma melodia mais virada para o lado nostálgico.
Para que possam ouvir por vocês mesmos aqui fica um cheirinho (quase completo) do Still Night, Still Light:
(ou aqui)
E para não quebrar com a já instaurada tradição aqui da casa, e à falta de video-clips, ficam também não um mas dois live-clips do youtube:
Gosto particularmente da câmara tipo fish-eye deste segundo clip, faz-me lembrar algumas lomos. Também gostei da percursão natural que usam ao vivo, isso é já uma mudança que este novo álbum veio trazer às suas prestações.
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